FamíliaApocynaceae |
Nome Comumloendro, loureiro-rosa, cevadilha, adelfo, alandro, aloendro, eloendro, espirradeira, loendreira, loureiro-rosa |
OrigemEuropa, África e Ásia: nativa na região Mediterrânica até à China. Cultivada como ornamental em muitas partes do globo. |
Tipo de Origemautóctone |
AutorL. |
DescriçãoArbusto ou pequena árvore sempre-verde, de 3-4 m de altura, com folhas opostas ou verticiladas de 3-4, escassamente pecioladas; limbo linear-lanceolado ou estreitamente lanceolado, de até 30 por 3,5 cm, coriáceas, acuminadas, estreitamente acunheadas a base, de cor verde lustroso na página superior e com uma nervura média esbranquiçada, bem marcada, de onde saem numerosas nervuras secundárias. Inflorescências em corimbos terminais, com poucas ou muitas flores de cores variadas, às vezes duplas. Cálice com 5 lóbulos de lanceolados a ovado-lanceolados, acuminados, de 4-6 mm de comprimento, algo foliáceas; corola afunilada, glabra externamente, com o tubo de 8 a12 mm de comprimento e 5 lóbulos obovados a obovado-oblongos, de 2-2,5 cm de comprimento. Folículos em grupos de 2, eretos, de 8 a15 cm de comprimento, contendo sementes tomentosas, comprimidas, com um penacho de pêlos apicais. |
Tipo de Reproduçãohermafrodita |
Forma de Vidaarbusto |
Ínicio de Floraçãojulho |
Fim de Floraçãoagosto |
Perenidadeperenifólia |
Inflorescênciacorimbo |
Cor da Florcor de rosa |
Tipo de Folhasimples |
Inserção de Folhaoposta |
Margem da Folhainteira |
Limbo da Folhalanceolado |
Tipo de Frutofolículo |
Consistência do Frutoseco |
Maturação do Frutooutubro |
HabitatMargens ou no leito pedregoso de cursos de água (rios e ribeiros), barrancos e desfiladeiros rochosos. |
ObservaçõesOleander, do italiano oleandro, parecido a Olea, de oliveira, pela semelhança das folhas. O loendro é uma planta comum como ornamental, sendo muito vistosa e decorativa. |
AplicaçõesArbusto muito resistente a todas as classes de solos e a condições adversa. Suporta muito bem os cortes, sendo por isso utilizada para formar sebes. Toda a planta é tóxica, podendo provocar a morte de animais e até mesmo do homem se a ingerir em grandes quantidades. Antigamente era considerada eficaz contra a mordedura de animais venenosos. O seu princípio activo é a oleandrina, um heterósido cardiotónico responsável também pela sua toxicidade. As flores são aromáticas, pelo que são utilizadas em perfumaria. |