Família

Magnoliaceae

Nome Comum

tulipeiro-da-virgínia, árvore-do-ponto, tulipeiro

Origem

América do Norte (Estados Unidos da América).

Tipo de Origem

alóctone

Autor

L.

Descrição

Árvore caducifólia, de tronco direito, porte cónico e copa piramidal e frondosa de cor verde escura, ficando amarelada no outono. Até 60 m de altura, reconhecendo-se pela silhueta inconfundível das suas folhas trapezoidais, alternas, lobuladas, com 4(6) lóbulos pontiagudos, geralmente trilobuladas com o lóbulo terminal truncado, de 7 a 12 cm de comprimento, com pecíolo comprido, de cor verde-claro brilhante na página superior e verde escuro opaco na página inferior.  As flores são terminais, solitárias, grandes e vistosas, campanuladas, com cerca de 10 cm de diâmetro, verde-amareladas, com a base das pétalas alaranjada. Estames carnudos, amarelos, numerosos, carpelos reunidos numa massa central cónica amarelada. Floresce de maio a julho, mas só quando a árvore alcança os 20 ou 30 anos de idade. O fruto é um conjunto de folículos agrupados numa estrutura lenhosa em forma de pinha, com os carpelos secos e carnosos, frequentemente deiscentes, com uma ou mais sementes aladas.

Tipo de Reprodução

hermafrodita

Forma de Vida

árvore

Ínicio de Floração

maio

Fim de Floração

julho

Perenidade

caducifólia

Inflorescência

solitária

Cor da Flor

amarelo

Tipo de Folha

simples

Inserção de Folha

alterna

Margem da Folha

lobulada

Limbo da Folha

lobulado

Tipo de Fruto

folículo

Consistência do Fruto

seco

Maturação do Fruto

setembro

Habitat

Surge no seu estado natural em florestas temperadas de folha caduca, em encostas abrigadas e desfiladeiros, sobretudo a baixas altitudes.

Observações

O nome do género, Liriodendron, deriva do grego leírin: açucena e de déndron: árvore, pelas flores que lembram a de algumas monocotiledóneas, apesar se de assemelharem mais com tulipas do que com as açucenas; tulipifera, significa produtor de tulipas.

Em Coimbra, existe um exemplar notável, junto à escadaria de Minerva, que foi apelidada pelos estudantes de árvore-do-ponto, pela floração coincidir com a altura dos exames.

Aplicações

Toda a planta é algo tóxica, sobretudo a casca e a madeira, que pode causar alergias à pele; contém glaucina e uma substância cíclica denominada liriodenina. Da casca obtém-se um alcalóide, a tulipiferina, cujo clorohidrato funciona como estimulante, sendo comercializado com esse fim.

13 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco