Família

Rosaceae

Nome Comum

pilriteiro, escambrulheiro, espinha-branca, cambroeira, espinheiro-alvar, espinheiro-branco, espinheiro-ordinário, estrapoeiro, estrepeiro, pirliteiro, abronceiro, escalheiro

Origem

Grande parte da Europa, Ásia e Norte de África.

Tipo de Origem

autóctone

Autor

Jacq.

Descrição

É um arbusto ou pequena árvore caducifólio, de 2 a 5 m de altura, podendo atingir 10 m, bastante ramificado e espinhoso. A casca é castanha e fendida. As folhas são simples, alternas, com pecíolo bem desenvolvido e lâmina obovada, espatulada, fendida mais ou menos profundamente em 3 a 7 lóbulos desiguais e estreitando, em forma de cunha, na base; são algo coriáceas, glabras, verde-escura na página superior e lustrosas; as estípulas são inteiras, grandes e foliáceas, com a margem dentada. Inflorescência em corimbos, de flores com 5 pétalas obovadas livres, branco-rosáceas. O cálice possui 5 sépalas. O gineceu contém 1 estilete branco-esverdeado e o androceu numerosos estames com anteras rosadas. O fruto é um pirenário (pomo com um só caroço), globoso ou ovóide, vermelho-vivo, coroado por sépalas deflexas geralmente um pouco mais compridas que largas; com um só caroço, não comestível.

Tipo de Reprodução

hermafrodita

Forma de Vida

arbusto

Ínicio de Floração

março

Fim de Floração

maio

Perenidade

caducifólia

Inflorescência

corimbo

Cor da Flor

branco

Tipo de Folha

simples

Inserção de Folha

alterna

Margem da Folha

lobulada

Limbo da Folha

obovado

Tipo de Fruto

pirenário

Consistência do Fruto

carnudo

Maturação do Fruto

agosto

Habitat

Locais frescos, húmidos, colonizando vulgarmente margens de cursos de água e bosques de folhosas.

Observações

O pilriteiro, apesar de ser um arbusto silvestre, é muito frequente como planta ornamental, sendo muito decorativo quando em floração ou frutificação. Dão alimento e refúgio a numerosos animais pequenos (insetos, aves canoras, pequenos mamíferos), pelo que é necessário conservá-lo, não só no seu estado natural, mas também em jardins e parques. O nome do género provém do adjectivo grego Krataios: forte, robusto, alusivo à sua madeira que é duríssima, e muito resistente, de cor branca ou rosada, apreciada em tornearia e boa como combustível e para fabrico do carvão. O nome monogyna, provém do grego mono = um e gynos = pistilo. É uma planta melífera.

Aplicações

Com interesse ornamental. Em certos países os seus frutos são utilizados na preparação de bebidas alcoólicas. Os frutos são ainda utilizados pelas suas propriedades diuréticas e adstringentes, atualmente são-lhe atribuídos ação de hipotensores. A flor do pilriteiro é utilizada em infusão, como regulador do ritmo cardíaco e goza também de propriedades sedativas. O pilriteiro pode ser utilizado como porta-enxerto de pereiras. Utiliza-se para formar sebes espinhosas resistindo bem às podas. Recomendada para zonas urbanas poluídas e zonas litorais.

640 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco