FamíliaRosaceae |
Nome Comumnespereira-das-rochas, amelanqueiro |
OrigemCentro e sul da Europa, principalmente nos sistemas montanhosos da metade este da Península Ibérica e Maiorca, nas montanhas cantábricas e de Zamora, Orense e noroeste de Portugal. |
Tipo de Origemautóctone |
AutorMedik. |
DescriçãoArbusto até 3 m de altura com copa ramificada e ramos geralmente eretos e direitos. Tronco com casca cinzento-avermelhada. Ramos jovens tomentosos, depois glabros. Gemas de inverno tomentosas. Folhas simples, caducas, de tamanho muito variável, com pecíolo longo e limbo oval ou arredondado, de margem regularmente serrada, ápice obtuso a subagudo e base levemente cordada. Folhas jovens com página inferior tomentosa que desaparece quando desenvolvidas. Flores dispostas em corimbos simples na parte terminal dos ramos. Flores com 5 pétalas (pentâmeras), brancas, estreitas e compridas. Fruto globosos (pomo) com polpa doce, negro-azulados quando maduros, contendo 3 a 5 cavidades cada com 1 a 2 sementes. |
Tipo de Reproduçãohermafrodita |
Forma de Vidaarbusto |
Ínicio de Floraçãomarço |
Fim de Floraçãojulho |
Perenidadecaducifólia |
Inflorescênciacorimbo |
Cor da Florbranco |
Tipo de Folhasimples |
Inserção de Folhaalterna |
Margem da Folhaserrada |
Limbo da Folhaovado |
Tipo de Frutopomo |
Consistência do Frutocarnudo |
Maturação do Frutosetembro |
HabitatBosques e matagais abertos das regiões montanhosas, em locais pedregosos e mesmo em fendas de afloramentos rochosos. Prefere solos ricos em bases. |
ObservaçõesO restritivo específico, ovalis, é alusivo à forma das suas folhas. É nativa de matos pouco densos do centro e sul da Europa, região mediterrânica e norte de África, contudo a sua ocorrência tem vindo a diminuir na Península Ibérica, estando listada na flora silvestre ameaçada da flora madrilena, com estatuto de vulnerável. |
AplicaçõesEspécie autóctone que ocorre naturalmente em bosques abertos de zonas montanhosas tendo sido nas últimas décadas muito apreciada e utilizada como ornamental pela sua floração atrativa e folhagem agradável. Em medicina popular a sua madeira era utilizada para tratar doenças da bexiga e o fruto para problemas respiratórios, nomeadamente como expetorante e para acalmar a tosse. |