FamíliaCyatheaceae |
Nome Comumfeto-arbóreo |
OrigemOceânia (Tasmânia - Austrália). |
Tipo de Origemalóctone |
AutorLabill. |
DescriçãoO feto-arbóreo Dicksonia antarctica, como os demais fetos pertence ao grupo Pteridophyta, este difere do grupo Angiospermae por serem plantas sem sementes nem flores, com esporângios, isto é, reproduzem-se por esporos, que por vezes aparecem reunidos em estróbilos. O feto-arbóreo é uma planta robusta, cujo tronco pode crescer até 6m de altura., com o caule densamente coberto de pêlos, rizoma sem escamas, soros globoso-reniformes, com indúsio e rodeados por uma coroa de pêlos e esporos tetraédricos. As folhas são frondes homomorfas, com 1,2 a 2,5 m, 3 a 4 penatissetas, com as margens mais ou menos planas, com pecíolo provido de um feixe condutor em forma de U, o qual rapidamente se divide em vários feixes. |
Perenidadeperenifólia |
Tipo de Folhacomposta |
Inserção de Folhaverticilada |
Limbo da Folhapalmatissecto |
HabitatNo seu habitat natural aparece em zonas muito húmidas e sombrias, preferindo vales frescos e sombrios de zonas montanhosas. |
ObservaçõesO nome do género Dicksonia é uma homenagem ao viveirista britânico James Dickson (1738-1822). O restritivo específico antarctica é alusivo ao sul ou regiões da Antártida. No seu habitat natural resiste a temperaturas de cerca de -13° C. Por essa razão adapta-se muito bem na Grã-Bretanha. Dicksonia antartica prospera bem em locais com luz solar filtrada, solos soltos e drenados, com muita húmidas e matéria orgânica em abundância. No entanto, esta espécie ainda pode sobreviver em condições de alguma secura. Quanto mais anos, a planta tiver, mais tolerante será à seca. |
AplicaçõesÉ considerado um dos fetos mais rústicos, sendo cultivado ao ar livre no sul de Inglaterra e na costa oeste da Irlanda. É considerada uma espécie valiosa em jardim por abrigar ou servir de hospedeiro de plantas epifíticas, briófitos e até algumas orquídeas. |